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Somos jovens sonhando com um mundo mais alegre, e com valores de Deus Queremos anunciar a todos a misericordia, o amor e a união que Deus nos dá!!! PAZ E BEM

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Seguidores e admiradores de Cristo


Seguir a Cristo é penetrar no caminho do amor

Qual é a importância dos santos? Eles são nossos intercessores diante do trono de Deus. Mas também e, em primeiro lugar, eles são os grandes modelos para nossa vida. Querem ser nossos guias no caminho para Deus Pai. Agora, de onde os santos tiram a força para viver sua vida de maneira exemplar? Qual é o mistério de sua vida?
O mistério de sua vida chama-se Jesus Cristo. O mistério de sua vida é: seguir a Cristo por todos Seus caminhos. Desde que foram chamados pelo Senhor O seguiram generosa e fielmente, cumprindo sua missão. Muitos, inclusive, foram a países distantes e desconhecidos para anunciar a mensagem de seu Mestre.
Seguir a Cristo é e deve ser o mistério de vida de cada cristão, também de cada um de nós. Porque toda a predicação de Jesus é um convite para segui-Lo, e está dirigida - como sabemos - a cada ser humano. Também nós, em nosso batismo, fomos chamados, pela primeira vez, a imitar Cristo. E desde então, Deus repetiu e renovou esse convite muitas vezes e de muitas maneiras. Também hoje em dia Deus volta a nos chamar de diversas maneiras.
Podemos distinguir duas classes de cristãos: os seguidores e os admiradores de Cristo. O admirador não compromete sua pessoa: admira, olha de fora e não se esforça em ser como o que admira. O seguidor, ao contrário, é ou procura ser o que admira.

Jesus mesmo insiste sempre em que é necessário segui-Lo. Jamais diz que busca admiradores. Deixa bem claro que os Seus devem segui-Lo em sua vida e não só aceitar a doutrina d'Ele. Porque uma fé que não se traduz em vida, não vale nada nem consegue nos proteger da perdição eterna.

Como podemos seguir Jesus? A condição fundamental para a imitação do Senhor é o encontro pessoal com Ele. Para poder e querer segui-Lo temos de conhecê-Lo, olhando Sua vida e escutando Seus ensinamentos. Se não O conhecemos, se não sabemos nada de Sua generosidade, nem de Sua entrega desinteressada, nem de Seu amor desbordante para conosco, nunca vamos ter vontade de segui-Lo verdadeiramente.
Não temos a sorte dos apóstolos de ter nascido em tempos de Jesus. Entretanto existem muitos caminhos, muitos lugares de encontro com Cristo se O buscamos sinceramente. Ali está, por exemplo, na Eucaristia que celebramos juntos. No Evangelho, Jesus fala pessoalmente a cada um de nós. E na comunhão, Ele mesmo nos convida a comer Seu Corpo e tomar Seu Sangue, entrando assim na mais profunda comunhão com Ele.
Seguir Cristo é penetrar no caminho do amor. Mas quem começa a amar, começa a sofrer. E Jesus nunca ocultou que O seguir é duro. Não oferece segurança, mas sim risco. Não nos oferece caminhos de triunfo, mas sim o "fracasso" da cruz, porque quem O segue, aceita também a sorte de Seu Mestre: o sofrimento e a cruz.

Na vida de nossos santos tampouco faltou dor e sofrimento. Aceitaram-nos por amor a Cristo. E seguiram a seu Mestre até a última entrega: coroaram sua vida pelo martírio.
Seguir Cristo inclui sofrimento e cruz, mas também nos enche de uma alegria profunda e uma paz permanente. E no fim do caminho nos espera, em comunhão com todos os santos, a felicidade de Cristo para sempre.
Padre Nicolás Schwizer
Movimento apostólico Shoenstatt

fonte:http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12568

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

São Martinho de Tours

São Martinho de Tours Hoje celebramos a memória do Bispo São Martinho, que tornou-se intercessor e modelo de apostolado para todos nós.

Nasceu em 316 na Panônia (atual Hungria), numa família pagã que da parte do pai (oficial do exército romano) fez de Martinho um militar, enquanto o Pai do Céu o estava fazendo cristão, já que começou a fazer o Catecumenato.

Certa vez quando militar, mas ainda não batizado, Martinho partiu em duas partes seu manto para dá-lo a um pobre, e assim Jesus aparece-lhe durante a noite e disse-lhe: "Martinho, principiante na fé, cobriu-me com este manto". Então este homem de Deus foi batizado e abandonou a vida militar para viver intensamente a vida religiosa e as inspirações do Espírito Santo para sua vida.

Com a direção e ajuda do Bispo Hilário, Martinho tornou-se monge, Diácono, fundador do primeiro mosteiro na França e depois sacerdote que formava os seus "filhos" para a contemplação e ao mesmo tempo para a missão de evangelizar os pagãos; diferenciando-se com isso dos mosteiros do Oriente.

Por ser fiel no pouco, São Martinho recebeu o mais, que veio com a sua Ordenação para Bispo em Tours. Isto não o impediu de fundar ainda muitos outros mosteiros a fim de melhor evangelizar sua Diocese. Entrou no Céu em 397.

São Martinho de Tours, rogai por nós!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

CASAMENTO = É ATITUDE E AMOR RESPONSÁVEL

Na bíblia relata: "por isso o homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher e os dois serão uma só carne. O que Deus uniu o homem não pode separar" (Mt 19, 3-6). Deus desde a criação, ele nos fez para sermos um ao outro, ou seja, homem e mulher juntos. E nos dias de hoje essa realidade ta cada dia mais cruel, porque os planos de Deus estão sendo ofuscados por uma sociedade insana e imoral que vai contra os valores da família.
A pouco tempo, mais precisamente 06/11/11 na rede Globo passou uma reportagem sobre uma ideia de lei que estava sendo proposta pelos deputados, cujo, o casamento teria prazo de validade, ou seja, duraria no máximo dois anos e se o casal quisesse renovaria por mais dois e assim por diante.


AGORA ME FALA COMO PODE UMA COISA DESSA!!!! PRIMEIRO QUE QUEM CASA TEM CONSCIÊNCIA DO QUE ESTA FAZENDO   ( PELO MENOS É O QUE ACHAMOS ), SEGUNDO SE ERA PARA SER ASSIM NÃO PRECISARIA NAMORO, NOIVADO, PRA QUE SE O CASAMENTO NÃO DARIA CERTO.


IRMÃOS TEMOS QUE ABRIR NOSSOS OLHOS, E TER O DISCERNIMENTO DO QUE É BOM E DO QUE É ENVIÁVEL. QUEM CASA, CASA POR AMOR, PORQUE SABE QUE É PARA VIDA TODA. SEM CONTAR QUE ESSE PROJETO DE LEI DENIGRI TODA IMAGEM DA FAMÍLIA E DA IGREJA COM O SACRAMENTO, PERDENDO ASSIM O VALOR DE TODA GRAÇA QUE DEUS CONCEDE A QUEM REALIZA. 


LUTEMOS PARA QUE NEM AQUI E NEM NO MUNDO INTEIRO POSSA HAVER ISSO! ÃO PODEMOS DEIXAR QUE DESMEREÇA O CASAMENTO COMO SE FOSSE UM COPO DESCARTÁVEL QUE SE USA E DEPOIS NÃO TEM VALIA. SEJAMOS COERENTES, AINDA MAIS NÓS CRISTÃOS NÃO APOIEMOS TAL COISA! ISSO LITERALMENTE NÃO É DE DEUS!!


saudações fraternas, Yara Cristina e Pablio Cicero

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

“Jovem, eu te digo, levanta-te!”

“Jovem, eu te digo, levanta-te!” (Mc 5,41)
¬– palavra de Jesus aos jovens de hoje ¬–

O milagre relatado em Mc 5,31-21.35-43 Serve de inspiração, pois em muitos momentos ficamos paralisados diante dos sofrimentos, dos medos, das humilhações e estas paralisações causam em nós traumas que somente a presença de Jesus pode reverter.
Os jovens cristãos estão mergulhados em problemas como drogas, violência, prostituição, bebida, desentendimento com os pais, trabalho, falsas religiões, estudo, etc.
Entretanto, e necessário deixar ressoar, no fundo do coração, a voz do Mestre Jesus: “Jovem, eu te digo, levanta-te” E A cada chamado corresponderá uma missão, onde os jovens são confrontados com variados apelos a serem servidores da vida, por força da fé e do compromisso com o Reino. Ao lhe dizer, “Jovem, eu te digo, levanta-te!”, Jesus também lhes ordena:

Evangelizem outros jovens, falem de Deus! Sejam anunciadores do Reino Apresente-o como caminho capaz de trazer alegria e realizar os anseios mais profundos do coração. Lembrem-se de que cabe a vocês pregar o Evangelho aos jovens. Assumam, com garra, esta missão!

Recusem-se a viver nas margens, esperando que outros tomem a iniciativa. Vão em frente! “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!”


Rompam com o desânimo e a acomodação e mostre, com o testemunho de vida, ser possível construir um mundo novo, uma sociedade mais solidária, uma humanidade realmente fraterna e pacífica.


Organizem-se melhor para que o trabalho seja mais frutuoso. Deixando de lado as improvisações. Utilizando as melhores estratégias para alcançar os objetivos.


Não temam ser ousados. Cuidado com a má influência dos desanimados, dos autoritários, dos medrosos, dos donos da verdade, dos individualistas, e dos que vão à frente, sem pensar em quem fica para trás.

Como o jovem do evangelho que, obedecendo à ordem de Jesus, levantou-se e pôs-se a andar, salvo pela fé, também os jovens cristãos são chamados a passar da morte para a vida e serem construtores de um mundo cheio de ressurreição. Com uma condição: escutar e obedecer à ordem do Mestre –
“Jovem, eu te digo, levanta-te!”

Texto adaptado por Rafael Veras...Retirado do livro "Jovem, Levante -te" do Prof. Felipe Aquino.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Que diferença faz ser cristão?




Você pode perguntar-se: "Que diferença faz ser cristão?" O cristão é cheio do Espírito Santo. Por isso é diferente das outras pessoas; e só poderia ser assim. O cristão não é mais deste mundo, não porque quer, mas porque Jesus não é deste mundo; e, como Jesus, você também não o é.

Você é destinado a este mundo, enviado como sal, como luz, mas não é dele, assim como o sal não é massa, assim como a luz não é treva. Você não é deste mundo.
E por ser diferente o perseguem como Jesus e os apóstolos foram perseguidos. Perseguido, mas feliz, feliz justamente porque é perseguido.

Essa é uma diferença. "Que diferença faz ser cristão?" Só aqueles que experimentaram podem saber. Os cristãos não vivem mais na carne, mas no Espírito. E, porque vivem no Espírito, as obras da carne vão morrendo, e neles as obras do Espírito vão vivificando.

Deus o abençoe

Monsenhor Jonas Abib


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quando a tristeza chegar (Pe. Zezinho, SCJ)


"Amigos na ansia de curar uma ferida, as vezes mexem nela de maneira errada, por melhor que seja um amigo pode sempre cometer erros na receita, na escolha da pomada, ou no jeito de curar uma ferida, depois passa a vida toda pedindo desculpas porque errou, foi estabanado e machucou ainda mais.
E é por isso que muitos amigos fogem e preferem não ajudar, assustam-se com a dor de um amigo, por medo de errar omitem-se, dizem algumas palavras bonitas e fazem de tudo para não se envolver, mandam para outros, não querem ver, nem fazer o curativo porque tem medo de gente machucada... não sabem o que fazer por uma pessoa triste, mas um bom amigo pelo menos tenta.
Não há pedras, nem chaves, nem pó, nem pulseiras mágicas de felicidade, e os que inventam ou vendem estas coisas, fazem isto por saber que as pessoas inseguras, machucas e sofridas as vezes fazem qualquer coisa para sair da sua angustia, até mudar de religião. Mas qualquer coisa não liberta da angùstia, precisa ser o sentimento certo com a pessoa certa e a noção certa de pessoa.
O que uma pessoa que sofre de angustia (depressão) mais quer é uma resposta, preferivelmente em forma de amor.
Não posso ser feliz por você, mas posso ser feliz perto de você e de tal maneira, nem que seja por osmose, eu passe um pouco de minha alegria para você.
Desculpe-me de antemão se eu disser ou fizer alguma coisa errada, mas eu quero ajudar... eu não vou impor minha religião, ou minha idéias nem meu jeito de ser a você, eu vou respeitar seus caminhos mas vou navegar por perto, e se precisar grite por ajuda.
Nem perguntei se você acredita ou não em Deus, ou se conhece ou não a história de Jesus, mas se apesar de suas dores e tristezas, ainda crê em Deus, experimente conversar com ele... Ele ouve!"

Trecho tirado do CD falado:
"Quando a tristeza chegar... Para as horas difíceis da vida."
Pe. Zezinho, SCJ

São Carlos Borromeu

São Carlos Borromeu Carlos, o segundo filho de Gilberto, nasceu em 2 de outubro de 1538. Menino ainda, revelou ótimo talento e uma inteligência rara. Ao lado destas qualidades, manifestou forte inclinação para a vida religiosa, pela piedade e o temor a Deus. Ainda criança, era seu prazer construir altares minúsculos, diante dos quais, em presença dos irmãos e companheiros de idade, imitava as funções sacerdotais que tinha observado na Igreja. O amor à oração e o aborrecimento aos divertimentos profanos, eram sinais mais positivos da vocação sacerdotal.

O ano de 1562 veio a Carlos com a graça do sacerdócio. No silêncio da meditação, lançou Carlos planos grandiosos para a reorganização da Igreja Católica. Estes todos se concentraram na ideia de concluir o Concílio de Trento. De fato, era o que a Igreja mais necessitava, como base e fundamento da renovação e consolidação da vida religiosa. Carlos, sem cessar, chamava a atenção do seu tio (que era Cardeal e foi eleito Papa, com o nome de Pio IV) para esta necessidade, reclamada por todos os amigos da Igreja. De fato, o Concílio se realizou, e Carlos quis ser o primeiro a executar as ordens da nova lei, ainda que por esta obediência tivesse de deixar sua posição para ocupar outra inferior. 

Carlos sabia muito bem que a caridade abre os corações também à religião. Por isto foi que grande parte de sua receita pertencia aos pobres, reservando ele para si só o indispensável. Heranças ou rendimentos que lhe vinham dos bens de família, distribuía-os entre os desvalidos. Tudo isto não aguenta comparação com as obras de caridade que o Arcebispo praticou, quando em 1569-1570, a fome e uma epidemia, semelhante à peste, invadiram a cidade de Milão. Não tendo mais o que dar, pedia ele próprio esmolas para os pobres e abria assim fontes de auxílio, que teriam ficado fechadas.

Quando, porém, em 1576, a cidade foi atingida pela peste, e o povo abandonado pelos poderes públicos, visto que ninguém se compadecia do povo, ainda procurava os pobres doentes dos quais ninguém lembrava, consolava-os e dava-lhes os santos sacramentos. Tendo-se esgotado todas as fontes de recurso, Carlos lançou mão de tudo o que possuía, para amenizar a triste sorte dos doentes. Mais de  cem sacerdotes tinham pago com a vida, na sua dedicação e serviço aos doentes. Deus conservava a vida do Arcebispo, e este se aproveitou da ocasião para dizer duras verdades aos ímpios e ricos esquecidos de Deus.

Gregório XIII, não só rejeitou as acusações infundados feitas ao Arcebispo, mas ainda recebeu Carlos Borromeu em Roma, com as mais altas distinções. Em resposta a este gesto do Papa, o governador de Milão, organizou no primeiro domingo da Quaresma de 1579, um indigno préstito carnavalesco pelas ruas de Milão, precisamente à hora da missa celebrada pelo Arcebispo. O mesmo governador, que tanta guerra ao Prelado movera, e tantas hostilidades contra São Carlos estimulara, no leito de morte reconheceu o erro e teve o consolo da assistência do santo Bispo na hora da agonia. Seu sucessor, Carlos de Aragão, duque de Terra Nova, viveu sempre em paz com a autoridade eclesiástica. O Arcebispo gozou deste período só dois anos.

Quando em outubro de 1584, como era de costume, se retirara para fazer os exercícios espirituais, teve fortes acessos de febre, aos quais não deu importância e dizia: “Um bom pastor de almas, deve saber suportar três febres, antes de se meter na cama”. Os acessos renovaram-se e consumiram as forças do Arcebispo. Ao receber os santos sacramentos, expirou aos 03 de novembro de 1584. Suas últimas palavras foram: “Eis Senhor, eu venho, vou já”. São Carlos Borromeu tinha alcançado a idade de 46 anos.

O Papa Paulo V, canonizou-o em 1610 e fixou-lhe a festa para o dia 04 de novembro.


São Carlos Borromeu, rogai por nós!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

São Martinho de Lima

São Martinho de Lima Com alegria celebramos a santidade de vida de um santo do nosso chão latino-americano. São Martinho nasceu no Peru em 1579, filho de um conquistador espanhol com uma mulata panamenha.

Grande parte da sociedade de Lima não diferenciava tanto da nossa atual, pois sustentava a hipócrita postura do preconceito racial, por isso Martinho sofreu humilhações, por causa de sua pele escura. Aconteceu que São Martinho não foi reconhecido portador de sangue nobre, e nem precisava, porque educado de forma cristã pela mãe, descobriu com a vida que o "aspecto mais sublime da dignidade humana está na vocação do homem à comunhão com Deus" (Catecismo da Igreja Católica).

Com idade suficiente, São Martinho, homem cheio do Espírito Santo e de obras no Amor, conseguia servir a Cristo no próximo, primeiramente pela suas diversas profissões (barbeiro, dentista, ajudante de médico), e mais tarde amou Deus no outro e o outro em Deus, como irmão da Ordem Dominicana. Mendigo por amor aos mendigos, São Martinho de Porres, ou de Lima, destacou-se dentre tantos pela sua luta contra o Tentador e a tentação, além da humildade, piedade e caridade. Sendo assim, Deus pôde munir Martinho com muitos Carismas, como o de cura e milagres, sem que estes o orgulhasse e o impedisse de ir para o Céu, onde entrou em 1639.

São Martinho de Lima, rogai por nós!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Comemoração dos Fiéis Defuntos

Neste dia ressoa em toda a Igreja o conselho de São Paulo para as primeiras comunidades cristãs: "Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os outros que não tem esperança" ( 1 Tes 4, 13).

Sendo assim, hoje não é dia de tristezas e lamúrias, e sim de transformar nossas saudades, e até as lágrimas, em forças de intercessão pelos fiéis que, se estiverem no Purgatório, contam com nossas orações.

O convite à oração feito por nossa Mãe Igreja fundamenta-se na realidade da "comunhão dos santos", onde pela solidariedade espiritual dos que estão inseridos no Corpo Místico, pelo Sacramento do Batismo, são oferecidas preces, sacrificios e Missas pelas almas do Purgatório. No Oriente, a Igreja Bizantina fixou um sábado especial para orações pelos defuntos, enquanto no Ocidente as orações pelos defuntos eram quase geral nos mosteiros do século VII; sendo que a partir do Abade de Cluny, Santo Odilon, aos poucos o costume se espalhou para o Cristianismo, até ser tornado oficial e universal para a Igreja, através do Papa Bento XV em 1915, pois visava os mortos da guerra, doentes e pobres.

A Palavra do Senhor confirma esta Tradição pois "santo e piedoso o seu pensamento; e foi essa a razão por que mandou que se celebrasse pelos mortos um sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seu pecado" (2 Mc 2, 45). Assim é salutar lembrarmos neste dia, que "a Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados" (Catecismo da Igreja Católica).

Portanto, a alma que morreu na graça e na amizade de Deus, porém necessitando de purificação, assemelha-se a um aventureiro caminhando num deserto sob um sol escaldante, onde o calor é sufocante, com pouca água; porém enxerga para além do deserto, a montanha onde se encontra o tesouro, a montanha onde sopram brisas frescas e onde poderá descansar eternamente; ou seja, "o Céu não tem portas" (Santa Catarina de Gênova), mas sim uma providencial 'ante-sala'.

"Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno. Levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem! Amém!"


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Solenidade de todos os Santos


Solenidade de todos os SantosHoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.

"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: 'Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito' "(Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: "Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles".

Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos "heróis" da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma "constelação", já que São João viu: "Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Ap 7,9).

Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus" (Ef 2,19).

Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: "O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos." "A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada" (CIC 2028).

Todos os santos de Deus, rogai por nós!