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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Convite do Papa para este tempo: entrar na escola da oração


Você já parou para observar que as catequeses do Papa geralmente se organizam em ciclos? O conjunto de discursos proferidos nas chamadas audiências gerais das quartas feiras, muitas vezes é até publicado pela Editora Vaticana. Seguir com total atenção aquilo que o Papa diz a cada quarta-feira é indispensável para o cristão que quer acompanhar o pensamento da Igreja, o qual se atualiza a cada semana através das palavras do Sucessor de Pedro, que nos tempos atuais é o Papa Bento XVI.
A cada quarta-feira, o Papa faz uma reflexão sobre questões que merecem a nossa atenção enquanto cristãos e agentes da sociedade. Nas audiências gerais, o Santo Padre literalmente fala para o mundo que, no Vaticano, é representado por milhares de caravanas de peregrinos de várias nacionalidades, a cada semana.
Desde o ultimo dia 4 de maio, o Papa iniciou um novo ciclo de catequeses sobre a oração, depois de ter concluído os ciclos sobre os Padres da Igreja, os grandes teólogos da Idade Média e as grandes mulheres.
“Com os primeiros discípulos, com confiança humilde, dirijamo-nos então ao Mestre e peçamos-lhe: 'Senhor, ensina-nos a rezar'. Estas foram as primeiras palavras que Bento XVI proferiu ao iniciar o ciclo de catequeses sobre a oração. No caso deste primeiro discurso, realizado no dia 4 de maio, o santo padre fez uma introdução sobre o valor da oração e explicou o quanto na história da humanidade, o homem sentiu e sente a necessidade profunda de um contato com algo que o transcende.
“O homem de todos os tempos reza porque não consegue deixar de se interrogar sobre o sentido da sua existência”, explicou o Papa.

A oração na vida de todos
O santo padre tem afirmado com todas as letras que a oração não está ligada a um contexto particular, mas encontra-se inscrita no coração de cada pessoa. De modo pedagógico, Bento XVI, o grande teólogo e professor, tem trazido uma enorme contribuição para a Igreja Universal, demonstrando que rezar é questão de vida ou de morte, como ele mesmo afirmou.
“O Papa disse no inicio das catequeses que a oração não deve deixar de ser considerada. Neste ciclo, se redescobre a beleza de um Papa teólogo que narra como, no fundo, toda a teologia é oração”, diz Andrea Gagliarducci, vaticanista do jornal italiano “Il Tempo” e responsável pelo site www.mondayvatican.com.
O vaticanista também explicou que o Papa não somente introduz a todos nesta “escola de oração”, mas traz orientações precisas para o cristão sobre a melhor forma de rezar.
“Sem a oração, se perde o contato com a fé. O Papa deixa para todos nós um modo de rezar, nos dá um exemplo e seu exemplo é o da reflexão sobre as escrituras e os padres da Igreja”, afirmou Andrea Gagliarducci.

Sequência de catequeses sobre a oração
Nas duas primeiras catequeses, como vimos, o papa explicou o que é a oração. Nas que se sucederam, mais precisamente, quatro delas, Bento XVI trouxe a experiência vivida pelos patriarcas e profetas do antigo testamento no tocante à oração.
Nas duas últimas, o papa conduziu-nos à experiência de oração que se dá através da palavra de Deus. No dia 22 de junho, ele refletiu sobre os salmos, no dia 3 de agosto, sobre o contato com a palavra de Deus também nos tempos livres e de descanso e na última quarta-feira,10, sobre o silêncio da oração.
O ciclo de catequeses sobre a oração já cumpriu até aqui, um itinerário muito rico. Um caminho espiritual que tem nos levado a refletir sobre a importância da oração em nossa vida. Muitos talvez tenham perdido a oportunidade de acompanhar alguns destes discursos até o momento, mas talvez o que foi explicado acima tenha instigado a curiosidade daqueles que querem de fato ouvir o que a Igreja está dizendo sobre as questões fundamentais. Este ciclo, com base naqueles anteriores, talvez já esteja terminando, mas nunca é tarde para “embarcar” em um novo ciclo de catequeses que, em cada período, demonstra que as palavras “bem ditas e benditas” podem levar o ser humano a experiências inesquecíveis.
“Na oração, em cada época a história, o homem considera-se a si mesmo e a sua situação diante de Deus, a partir de Deus e em vista de Deus, e experimenta que é criatura carente de ajuda, incapaz de alcançar sozinho o cumprimento da própria existência e da própria esperança” (catequese do dia 11 de maio de 2011)

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